Com a retomada das bandeiras de consumo pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Celesc informa que as tarifas de energia elétrica de Santa Catarina já devem ter aumentado no mês de novembro, com a aplicação do reajuste aprovado em agosto, de 8,14%, anteriormente suspenso.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, na noite desta segunda-feira (30), retomar a cobrança das bandeiras tarifárias nas contas de energia elétrica.
A justificativa seria a falta de chuvas na região dos reservatórios de algumas das principais usinas hidrelétricas do país.
A agência já passou a acionar a bandeira vermelha no segundo patamar, a mais alta categoria desse sistema. Com isso, a cobrança adicional passa a R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Já o reajuste das tarifas de energia na área de concessão da Celesc (8,14%), homologado pela Aneeel, ocorreu no mês de agosto de 2020.
O aumento havia sido suspenso, mas o TRF4 revogou a decisão e liberou o reajuste baseando-se em dados técnicos de especialistas em regulação e enfatizando os riscos de desrespeitar as normas regulatórias, trazendo impactos para a prestação dos serviços de energia elétrica.
Assim, a Distribuidora deve aplicar o disposto na Resolução Homologatória 2.756/2020, da Aneel, e todas as faturas emitidas a partir de 31/10/2020 já vão considerar a nova tarifa.
A Celesc reforça ainda que, caso haja necessidade, os clientes podem realizar facilmente o parcelamento de faturas de energia de valores até R$ 10 mil, na agência web: www.celesc.com.br
Confira na integra a nota da Celesc
A redução das chuvas tem impactado severamente nos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas por todo o Brasil, gerando custos mais elevados para a geração de energia elétrica. Diante dessa realidade e da elevação do consumo registrado nos últimos meses, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, decidiu no dia 30/11/2020 reativar o acionamento das bandeiras tarifárias a partir de Dezembro de 2020.
Tal decisão do regulador ocorreu devido ao aumento do custo de geração de energia elétrica, sendo que o preço de curto prazo da energia alcançou neste mês de novembro o teto em todo o País. As condições hídricas neste momento também são críticas, especialmente nas regiões sul e sudeste do país.
Durante a pandemia, a Aneel havia suspendido o acionamento das bandeiras em caráter emergencial e temporário em razão da queda brusca do consumo de energia com a pandemia do coronavírus. A partir de setembro, dados setoriais indicaram recuperação do consumo de eletricidade e uma piora nos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
As Bandeiras Tarifárias sinalizam as condições de geração de energia no Brasil e funcionam como um ‘semáforo de trânsito’, sinalizando o custo de geração de energia para o consumidor. Busca-se com as Bandeiras Tarifárias alertar o consumidor que deve fazer o uso consciente da energia quando o custo de geração está elevado. Ressalta-se que todos os consumidores cativos das distribuidoras do País serão faturados pelo Sistema de Bandeiras Tarifárias.
Já o reajuste das tarifas de energia na área de concessão da Celesc (8,14%), homologado pela Aneeel, ocorreu no mês de agosto de 2020. O aumento havia sido suspenso, mas o TRF4 revogou a decisão e liberou o reajuste baseando-se em dados técnicos de especialistas em regulação e enfatizando os riscos de desrespeitar as normas regulatórias, trazendo impactos para a prestação dos serviços de energia elétrica.
Assim, a Distribuidora deve aplicar o disposto na Resolução Homologatória 2.756/2020, da Aneel, e todas as faturas emitidas a partir de 31/10/2020 já vão considerar a nova tarifa.
A Celesc reforça ainda que, caso haja necessidade, os clientes podem realizar facilmente o parcelamento de faturas de energia de valores até R$ 10 mil, na agência web: www.celesc.com.br