A Saúde de Jaraguá do Sul investiga a suspeita de um caso de fungo negro. O paciente, que teve coronavírus em janeiro e depois apresentou lesões na pele, já teve um olho retirado devido à agressividade do fungo.
Por conta do quadro de diabetes, os médicos estão com dificuldades em tratar os ferimentos.
O homem foi diagnosticado com coronavírus após uma viagem ao estado de São Paulo em janeiro deste ano. Ele se recuperou da Covid-19 e semanas depois teve as primeiras lesões causadas possivelmente pelo fungo.
Em nota à BBC, o Ministério da Saúde esclareceu que “não é possível relacionar, até o momento, os casos de mucormicose (“fungo negro”) registrados no Brasil com a covid-19 e as variantes do vírus”. São 29 registros no país, incluindo, um em Joinville.
Entretanto, milhares de casos foram registrados na Índia entre pacientes que se recuperaram de covid-19 ou que estavam em processo de recuperação.
A mucormicose, comumente chamada de “fungo negro”, é uma infecção muito rara. É causada pela exposição ao fungo mucoso, que faz parte da família Mucoraceae, comumente encontrado no solo, plantas, esterco e frutas e vegetais em decomposição.