O otimismo cresceu em 22 de 30 setores industriais em novembro, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de novembro, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (25).
As maiores altas ocorreram em biocombustíveis, que cresceu 10,1 pontos frente a outubro, couro e artefatos de couro, com elevação de 8,3 pontos no período, e equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, com alta de 4,4 pontos.
A confiança está mais elevada nos setores produtos de borracha, produtos de madeira, metalurgia, couros e artefatos de couro e máquinas e equipamentos.
Os menos confiantes são obras de infraestrutura, produtos farmoquímicos e farmacêuticos, móveis, impressão e reprodução de gravações e produtos alimentícios.
As maiores quedas nos índices ocorreram nos setores de móveis, que teve retração de 5,3 pontos, e em farmoquímicos e farmacêuticos, que diminuiu 4,4 pontos.
O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, afirma que o menor dos índices setoriais está em 54 pontos, no setor obras de infraestrutura. Mesmo assim, o indicador está acima da linha dos 50 pontos, sinalizando confiança.
Azevedo reforça que vários setores estão com índices acima de 60 pontos, sinalizando forte otimismo. “Empresários confiantes tendem a aumentar a produção, as contratações e os investimentos”, destaca.
Em novembro, houve uma retomada do crescimento da confiança do empresário, que havia se estabilizado em outubro depois de sequência de altas no ICEI ocorridas desde maio.
“O índice recuperou quase toda a queda que ocorreu em março e abril e chega bem próximo ao pico de confiança que tínhamos no início do ano”, diz Azevedo.
O ICEI ouviu 2.307 empresas entre 3 e 12 de novembro. Dessas, 885 são pequenas, 839 médias e 583 grandes.