Em uma das ocorrências em Jaraguá do Sul, a cobra foi atacada por cães, mas sobreviveu. Especialista dá dicas para evitar acidentes e de cuidados em caso de picada.
Em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, ao menos 10 jararacas foram capturadas pelos biólogos da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) em um período de 15 dias em áreas urbanas da cidade.
Segundo a instituição, as altas temperaturas contribuem para que as serpentes fiquem mais ativas e saiam mais vezes em busca de alimentos.
“É importante a manutenção de quintais limpos e sem lixo, evitando a proliferação de ratos, uma das presas favoritas de jararaca”, explicou o biólogo e chefe de educação ambiental , Christian Lempek.
Os 10 animais recolhidos pela fundação foram encontrados em vários pontos urbanos, inclusive no Centro. Além de jararacas, a instituição foi acionada para ocorrências envolvendo outras serpentes, como a coral. Pode ter havido ainda, casos em que os moradores não chegaram a acionar o órgão.
Em uma das ocorrências atendidas pela Fujama, a cobra foi atacada por cães. Ela ficou ferida, mas foi recolhida viva.
A orientação é que os animais domésticos sejam presos em algum local para que não tenham contato com a serpente até que ela seja recolhida, caso ela apareça próximo a residências.
De acordo com a instituição, jararacas são venenosas e uma das principais responsáveis por acidentes com picadas no Brasil. A coloração da serpente a camufla em meio às folhas secas, dificultando a visualização e aumentando os registros de acidentes com a espécie.
A Prefeitura de Jaraguá do Sul alertou que a Fujama e Corpo de Bombeiros Voluntários devem ser chamados para fazer a captura destes animais. O telefone da Fujama é (47) 3273-8008, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17 horas.
Os bombeiros podem ser acionados pelo telefone de emergência 193. Após o resgate, as jararacas são devolvidas à natureza, distante de área urbana.
O que fazer em caso de picada?
- Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Lempek, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação;
- não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;
- o local da picada deve ser lavado com água e sabão;
- a vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital;
- é importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível) pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.
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