Vítima de um grave acidente de moto, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Schroeder, Jairê Michel Engler, de 26 anos, não resistiu aos ferimentos e teve a morte confirmada na tarde desta sexta-feira (14).
Ele conduzia uma motocicleta CB 1000 que colidiu contra um carro Fiat Mobi no fim da manhã desta sexta – feira (14), na esquina da rua Marechal Castelo Branco com a rua Itoupava, no bairro Centro-Norte, em Schroeder. Jairê teve ferimentos graves e foi encaminhado pelos Bombeiros Voluntários à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), mas acabou não resistindo aos graves ferimentos.
O comandante era apaixonado por motos e adorava fazer passeios pelo estado. A moto que ele pilotava foi adquirida recentemente, em abril de 2019. Ele morava com os pais no bairro Rio Hern e, além de cumprir plantões no Corpo de Bombeiros de Schroeder, trabalhava na P&R Automação Industrial.
A morte de Engler foi confirmada pela Corporação, através de nota nas redes sociais.
Informamos a todos com grande pesar, o falecimento do Comandante dos Bombeiros Voluntários de Schroeder Jairê Michel Engler, 26 anos.
O mesmo sofreu um acidente de trânsito, onde infelizmente não resistiu e veio a óbito.
Trajetória
Jairê era comandante da corporação desde novembro de 2020, porém a trajetória dele na corporação de Bombeiros Voluntários de Schroeder teve início aos 12 anos de idade, no Bombeiro Mirim. Com 14 anos, passou a Aspirante e, depois, à formação adulta, aos 18 anos.
Desde 2007, Engler estava ligado à entidade e nesse período acompanhou todo o desenvolvimento da corporação.
Em entrevista a uma rádio da cidade, Engler revelou que a vontade de ser bombeiro surgiu quando membros da corporação jaraguaense passaram na sala de aula da escola que ele frequentava, convidando para o projeto Bombeiro Mirim.
“Lembro até hoje que somente eu e outro rapaz levantamos a mão no meio de 35 pessoas. Ali foi o início. Costumo dizer que foi a vontade de fazer algo diferente (que o levou a ser bombeiro)”, disse.
O comandante contou que, logo depois dos 14 anos desenvolveu uma paixão pela corporação e o trabalho e, na fase adulta, essa paixão evoluiu para amor.
“A gente tem muitas pessoas aqui que amam o que fazem e estão vestindo a farda e fazendo acontecer”, ressaltou.
Nos cinco anos anteriores, antes de se tornar comandante, Engler ocupava a função de subcomandante operacional e coordenador do Núcleo de Ensino e Instrução, participando diretamente da organização e das diretrizes do comando.
“Estava bem envolvido na questão de gerenciamento da corporação, então já houve uma preparação”.