PM de folga morre atingido por tiros após briga de trânsito em SC

O sargento não resistiu aos ferimentos e morreu durante a madrugada.

Uma briga de trânsito resultou em três pessoas baleadas na tarde do sábado (11), em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Entre elas estava o 3º sargento da PM (Polícia Militar), Márcio Antônio de Mello, de 46 anos, que acabou morrendo durante a madrugada deste domingo (12), após passar por atendimento médico.

Segundo informações da PM (Polícia Militar), o caso foi registrado na região do Jardim do Lago, no bairro Efapi. Conforme o relatório policial, o sargento estava de folga e, após receber informações de que seus familiares estavam sendo agredidos depois de um acidente de trânsito, foi prestar socorro.

A PM relatou que, quando o sargento chegou ao local viu o suposto agressor, um jovem de 22 anos, fugindo. O sargento então teria seguido o suspeito com seu carro particular enquanto solicitava reforço policial para a abordagem.

Quando o suspeito chegava em sua casa, o policial iniciou a abordagem que, segundo a PM, não foi acatada pelo jovem. Ele então teria sacado uma arma e disparado contra o policial, que mesmo ferido também alvejou o jovem para cessar a injusta agressão, de acordo com a Polícia Militar.

Na confusão, a mãe do jovem, que não teve a identidade revelada, também foi atingida por um tiro. De acordo com o comandante d2 2º BPM (Batalhão de Polícia Militar), tenente-coronel Ademir Barcarollo, as informações precisas sobre como tudo ocorreu não são claras, mas a Polícia Civil já está investigando o caso.

Os três foram socorridos e encaminhados ao HRO (Hospital Regional do Oeste). O sargento não resistiu aos ferimentos e morreu durante a madrugada. O jovem foi atingido na perna e no braço, passou por atendimento e depois foi encaminhado à delegacia. Já a mãe dele segue internada, mas o estado de saúde não foi informado.

Conforme o delegado regional da Polícia Civil, Ricardo Casagrande, ele foi autuado por homicídio, mas alguns esclarecimentos ainda precisam ser feitos. O caso está sendo investigado pelo delegado Bruno D’Lélis.

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