Saúde de Jaraguá orienta sobre a eliminação correta de caramujo africano

Recomendações devem ser adotadas a fim de impedir que a espécie se prolifere; manter terrenos e residências limpos é uma das medidas que pode evitar a incidência deste molusco

Com a proximidade do verão, os períodos de chuva contribuem para a proliferação do caramujo africano (Achatina fulica). Este molusco, originário do leste e nordeste da África, tem se espalhado por várias partes do mundo, sendo motivo de preocupação em muitos locais devido ao potencial invasivo e impactos causados na saúde pública e no meio ambiente.

Neste sentido, a Prefeitura, por meio do setor de Controle de Zoonoses, da Secretaria Municipal de Saúde, trabalha com serviço de orientações sobre este assunto. Um dos pontos que deve ser observado é quanto à eliminação correta e eficaz destes moluscos, impedindo assim que eles se proliferem, bem como os riscos associados.

O método recomendado para lidar com a infestação de caramujos é o controle mecânico, que envolve a coleta manual destes animais, utilizando luvas e botas de proteção. Após a coleta, tanto os caramujos quanto os ovos precisam ser cuidadosamente eliminados. Eles devem ser esmagados (com martelo ou pisoteamento) e em seguida, é fundamental enterrá-los em locais distantes de lençóis freáticos, cisternas ou poços artesianos.

Valas com profundidade entre 80 cm e 1,5 m são recomendadas, com revestimento de uma camada de cal virgem, que tem a função de impermeabilizar o solo, além de evitar que outros animais sejam atraídos para o local. No entanto, caso esta não seja uma opção viável, é possível utilizar uma solução de cloro. Basta imergir os caramujos coletados e esmagados em uma solução composta por três partes de água para uma parte de cloro, deixando-os de molho por pelo menos 24 horas antes de descartá-los no lixo comum.

Outra alternativa é o uso de sal, mas com a ressalva de proteger as mãos ao manusear os caramujos. Eles devem ser colocados em um saco de lixo, acrescentando uma quantidade abundante de sal para matá-los. Após esta etapa, os caramujos também podem ser esmagados e descartados no lixo comum. No entanto, é importante evitar jogar sal diretamente em caramujos livres, para impedir a contaminação no solo e a sobrevivência das conchas.

É essencial destacar que a coleta manual deve ser feita periodicamente, até que a infestação seja completamente eliminada do local. Qualquer alimento que tenha entrado em contato com os caramujos deve ser descartado, a fim de evitar riscos à saúde.

O Controle de Zoonoses não promove a busca, coleta ou eliminação desta espécie, mas está disponível para fornecer orientações sobre como proceder nestes casos e monitorar o local para adotar medidas adicionais, se necessário.

É de extrema importância que os munícipes cuidem de suas residências, evitando locais propícios para a proliferação dos moluscos. Manter terrenos e residências limpos e evitar o crescimento excessivo de vegetação é fundamental, pois os caramujos se alojam e se alimentam de vegetais. Para informações adicionais e orientações específicas, é possível entrar em contato com o Controle de Zoonoses pelo telefone (47) 2106-8315 ou via WhatsApp (47) 99224-4543.

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