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Consciência Negra: Dr. Vicente destaca manifestação cultural em Jaraguá do Sul e defende educação para combater racismo

Ao discursar no plenário da Assembleia Legislativa sobre a Semana da Consciênica Negra, o deputado Dr. Vicente Caropreso destacou a celebração cultural realizada pela Prefeitura de Jaraguá do Sul. Ele exibiu no Plenário a apresentação da aluna do 6º ano da escola Alberto Bauer, Poliana Ferreira Nart, que tocou violão e cantou “Cota não é Esmola” na abertura da exposição “África que você fala: palavras, origens e desconstrução”, no Museu Histórico do município. Dr. Vicente apontou a garantia de educação de qualidade nas escolas como ação concreta para combater o racismo e o preconceito.

Zumbi

O deputado lembrou a luta de Zumbi dos Palmares pela liberdade do povo negro e sua morte em 20 de novembro de 1695. Destacou que no Brasil 56% da população se define como negra ou parda, porém, é minoria nas universidades, nos cargos de comando das empresas públicas e privadas e nos espaços legislativo. Mas é a maior parcela da sociedade morta pela violência.

“Cerca de 5 milhões de africanos foram transportados para o Brasil e vendidos como escravos ao longo de mais de três séculos. Portanto, é uma data emblemática, uma data que simboliza a resistência e que lança luz sobre a necessidade de prevenir e combater o racismo em todas as esferas da sociedade brasileira. E eu não tenho dúvida que a educação é a principal forma de reverter isso. Combatendo o racismo estrutural lá na base, com educação de qualidade, garantindo melhores serviços públicos para todos”, afirmou.

Política

Para exemplificar a parca participação de negros na vida política, Dr. Vicente lembrou que apenas três deputados negros assumiram cadeira na Assembleia Legislativa: Antonieta de Barros (PLC), nas legislaturas 1935 – 1937 e 1947 – 1951; Sandro Silva (PPS), na legislatura 2012 – 2015; e Vanessa da Rosa (PT) – 2023.

“Lembro que esta Casa teve a primeira deputada negra do Brasil, em 1935, com Antonieta de Barros, e foram necessários 88 anos para que uma segunda mulher negra sentasse neste Parlamento, que foi a deputada Vanessa da Rosa na condição de suplente. Antes de Vanessa, apenas um deputado negro, Sandro Silva, ocupou este espaço aqui, também como suplente.”

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