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Catarinense revela caso polêmico e pede para reaver guarda do filho gerado pela avó

A catarinense, Gleice Raupp da Cunha, de 37 anos, foi às redes sociais implorar por ajuda para enfrentar o drama que está vivendo.

Parte da história dela e da família não é novidade. Em 2015, a família virou notícia nacional porque a mãe de Gleice, Nivalda Maria Candioto, de Criciúma, na época com 55 anos, deu à luz o neto.

Gleice nasceu sem útero, portanto, impossibilitada de gerar um filho. Então Nivalda emprestou a barriga e carregou o neto Arthur por nove meses no ventre. Ele foi gerado por inseminação artificial, a partir do material genético de Gleice e do então companheiro.

Na época, a história da avó que concebeu o neto foi parar até em programas de televisão.

Nivalda grávida da filha Gleice em 1983 à esquerda. À direita, Nivalda grávida do neto Arthur em 2014.

Mas depois disso, o que era para ser uma história de alegria e superação, se tornou um pesadelo que Gleice ainda não tinha revelado, até chegar ao limite e pedir ajuda na internet.

“Relutei muito de vim fazer esse vídeo, estava deixando apenas no jurídico. Porém estou sofrendo uma injustiça muito grande, vim aqui para poder relatar minha história”, diz Gleice.

Ela, que é assistente social, e o ex-marido já haviam adotado a primeira filha, a Júlia, que hoje está com 11 anos, antes de terem o Arthur com a ajuda da mãe de Gleice.

Segundo Gleice conta em um vídeo publicado nas redes sociais, o ex-marido saiu de casa há quase cinco anos. “Foi embora com a amante dele”, diz. Mas deste então, Gleice relata que ele ficou tentando obter a guarda das crianças.

“Nesse tempo todo eu sofri muita violência psicológica, no fim do casamento sofri violência física, com Maria da Penha. Sofri violência psicológica nesses anos todos ele me colocando como mãe negligente, como uma mãe ruim. Tive inúmeras pensões não pagas e executadas, porque ele não fazia os pagamentos corretos. E ele tentando a guarda das crianças esses anos todos”, relata Gleice.

Ela diz que ele a acusou injustamente de alienação parental. “Coisa que nunca existiu e tenho as provas. Ele vinha buscar as crianças em dias que não eram os dias de visita para me acusar de alienação parental, fazendo B.O.s falsos. Acusava de ser mãe negligente, mas tenho relatórios de escola, de médicos, dizendo todo meu tratamento com as crianças e dedicação com meus filhos”, complementa.

Conforme Gleice, o processo estava no Fórum da Comarca de Criciúma, onde ela passou por uma avaliação psicológica feita por uma perita indicada pelo ex-marido. Gleice questiona a validade da perícia.

“Uma psicóloga recém formada, no final de 2019. A perícia foi em junho em 2020. Em um atendimento de 40 minutos, ela colocou que eu era depressiva e tinha ideias suicidas […] E que não poderia ficar com meus filhos”.

De acordo com Gleice, o juiz decidiu por tirar os filhos do convívio dela e deixar sob a tutela do pai. Ela diz que faz oito meses que não vê os filhos.

“O Ministério Público de Criciúma fez uma petição de 32 páginas colocando que não estava correto o que foi feito. Que a perícia tinha muitas coisas irregulares e o juiz de Criciúma decidiu uma nova perícia complementar. Estou aguardando essa nova perícia desde janeiro. Porém, hoje recebo informação de que o processo foi para Cornélio Procópio, no Paraná. […] Estou passando por uma injustiça muito grande, estou longe dos meus dois filhos, estão sendo criados a 15 horas de distância de mim, não tenho condição de visitá-los. […] Meus filhos estão sendo criados lá em Cornélio Procópio, pela outra, que virou atual. A vida ele, ele faz o que ele quer, mas meus filhos eu tenho condições sim de criar eles”, diz Gleice.

Nivalda, mãe de Gleice, também implora por ajuda. “Ajudem pelo amor de Deus. […] Eu gerei esse bebê pra ela, não gerei pra outra mulher. Foi pra minha filha! Se fosse pra outra mulher eu não geraria. Ela não pode ter filho porque não tem útero”.

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